terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Análise

Dicionário: análise.[Do gr. análysis.] Substantivo feminino. 1.Ato ou efeito de analisar. 2.Separação ou desagregação das diversas partes constituintes de um todo; decomposição; 3.Exame de cada parte de um todo, tendo em vista conhecer sua natureza, suas proporções, suas funções, suas relações, entre outros. (...)4;5;6 e 7; 8.E. Ling. Análise lógica. (...)9; 10.Filos. Determinação dos elementos que se organizam em uma totalidade, dada ou a construir, material ou ideal.

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Digo mais. Digo que, se é “análise” de uma determinada parte, essa parte faz “parte” de um único elemento. Pensando em um elemento sem corrermos o risco de “esquecer” uma parte qualquer, analisaremos o elemento TUDO. Simples e complexo, o tudo vai além de nossa medíocre e limitada linguagem (não a falada, mas o processo mental comum) e cinge absolutamente tudo. NADA fica de fora.
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Como, tudo é constituído de Quarks, e, aparentemente, dentro de um quark há o NADA. O próximo passo do processo de análise é perturbador, complexo, porém, simplesmente ridículo de tão óbvio.
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Mentes que se dizem (mentem para o travesseiro, o espelho e para ignorantes) coerentes, não passam de Criacionistas quando afirmam que o TEMPO pára em determinado momento do universo e depois de um “determinado instante de tempo” retorna as “atividades”. Ora, a matéria nesse “momento morto” é matéria morta, mas, e o tempo que leva entre o tempo que se torna estático e o instante da volta ao estado dinâmico? O que faz esse tempo retomar suas atividades? Um dedo no rabo? Uma varinha mágica? Deus? Essas mentes não são apenas criacionistas, são fiéis a uma força metafísica. Passaram gerações arrotando um ateísmo dúctil. “(...)mas o tempo sofre um processo de aceleração(...) ”. E? Ciclos não são apenas circunferências exatas. Aliás, em um trecho (semi-reta) de tempo variável é mais coerente analisarmos aceleração. Assim:
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Agora, pensemos em um modo de energia perpétuo.
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Já que, sabe-se, dentro da menor matéria tem NADA, e, TUDO é constituído dessa menor matéria, concluí-se que, o tudo é formado por uma série de nada’s. Bem, pensemos agora em valores para tudo, e, para nada. O tudo, é tuuuudo, absolutamente tudo, então, só uma coisa pode representar o tudo, sendo ele o único elemento a abraçar a totalidade: o número “1 (um)”. Não é preciso usar de muita imaginação e coerência para pensarmos em um número que represente o nada, se alguém pensar em algo em detrimento de “0 (zero)” pare de ler agora e foda-se.
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Bueno. Agora daremos o número dessa “menor partícula” que constitui a totalidade das coisas, e o chamaremos de “x”.
Então, façamos uma analogia:
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O nosso tudo será uma caixa de uvas. O conteúdo das uvas será o nada. E o número de uvas, o número dessas “menores matérias possíveis”. Sabemos então que o número de uvas é o “x”. A grande questão do universo é: O que um monte de nada’s forma? Ora, observe a obviedade matemática:
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Então, sendo o TUDO, um número “x” de nada’s, esse processo (perpétuo) é abastecido com a necessidade de precisarmos de um “instante de tempo” para que “algo aconteça”. Assim como precisamos de que “algo aconteça” para que um instante de tempo se transcorra. Esse “ciclo” é perpétuo. Não sendo possível aquela parada no tempo apontada pelos fiéis disfarçados de cientistas.
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Então, eu?
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Eu sou o centro do universo, do meu universo. Quando me movo, no tempo, (lembrando que o tempo é algo que leva um determinado “instante de tempo” para que um determinado processo de matéria faça algo) todo o meu universo move-se no mesmo tempo e intensidade (o que impossibilita a viagem no tempo, já que, quando chego no futuro ou no passado, o que eu noto é o presente daquele instante, assim como todo o meu universo).
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Interessante é a comunicação desses universos (o meu, o seu, e os demais universos, dos quais, com a maioria ainda não nos comunicamos). Ora, nada é algo, todos os universos estão “encostados”, direta, ou indiretamente (através de outros universos).
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É assim que o universo funciona, e como nos comportamos “nele”.
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Agora uma viagem: Qual o próximo passo? Acredito (sendo que, a teoria acima não é uma suposição, mas uma constatação), que o próximo, ou, um próximo, passo evolucionário, será a união desses universos. Como uma grande mente coletiva (todas, formando uma) e quando isso acontecer, essa “nossa mente” se comunicará com outras partes do tudo, num processo eterno, para que o tempo não pare, e não precisemos de um dedo no rabo. Agora, se não concorda com esse pensamento, reze por uma proctite leve, pois o dedo de Deus é grosso.
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3 comentários:

romacof disse...

"Qual o próximo passo? Acredito (sendo que, a teoria acima não é uma suposição, mas uma constatação), que o próximo, ou, um próximo, passo evolucionário, será a união desses universos. Como uma grande mente coletiva (todas, formando uma) e quando isso acontecer, essa “nossa mente” se comunicará com outras partes do tudo, num processo eterno..."

Jaime, uma teoria é um conjunto de explicações que em princípio justificam um fenômeno. Acredito que, por enquanto, temos uma bem elaborada hipótese. Uma constatação é um fato. Não temos um fato mas afirmativas a serem ou comprovadas ou descartadas. Não podemos esquecer que à beira de um buraco negro, hipoteticamente, o tempo muda de ritmo, se alonga, parece parar, pelo menos para o infeliz indivíduo que estiver lá, mas usando suas palavras, o centro do universo daquele indivíduo é ele próprio, e em relação a ele o universo estará em outra escala temporal. Não podemos esquecer, PEGANDO ESTE GANCHO, ou ainda falando de tempo, que nossos instrumentos de mensuração, nosso objeto temporal, nossos elementos de comparação se situam num lapso muito curto de tempo. Podemos comparar uma unidade de agora, digamos um segundo, com as do Big-Bang ou do Big-Crunch, teorias por teorias, e afirmar que a duração destes segundos, aos nossos sentidos atuais, NÃO ERAM E NÃO SERÃO IGUAIS, pois as variáveis gravitacionais em condições entrópicas tão extremas são determinantes ATÉ PARA A DIMENSÃO TEMPORAL. Em relação à sua afirmativa que "um próximo passo evolucionário será a união desses universos como uma grande mente coletiva" tendo a concordar, pois parece lógico que a evolução caminhe para algo assim, para aquelas espécies "inteligentes" que não se destruírem pelo caminho. Neste ponto eu diria, aos olhos de um terráqueo ignorante do século XXI, que esta mente coletiva não teria muita diferença do dono do dedo grosso. Nesta hora me faço como o tio Benjamin quando lhe disseram que as pequenas tartarugas duravam 300 anos: "Vou levar duas só para conferir!"

jaime maggi disse...

Na minha CONSTATAÇÃO concordo com a aceleração, e, expliquei como seria possível velocidades diferentes na mesma linha de tempo (e mesma "era" dessa linha também) através de imagens. Já viajou no tempo? bem, eu já. a cada instante no tempo estou viajando, isso é CONSTATAÇÃO, e sempre noto que estou no presente a cada um desses instantes passados. mostre-me uma viajem no tempo mais sólida que a minha.

Romacof disse...

Acredito que quando você diz solidez se refere à demonstrável e não ao sentido lato da palavra. A minha pode não ser "mais sólida" mas é mais longa, por enquanto!. Não se esqueça que sou o centro do meu universo e, em relação a você, sou seu criador, ou coautor...!