domingo, 20 de junho de 2010

Um peso, várias medidas

Antes do jogo braZil X Costa do Marfim, os comentaristas da Globo, guiados sempre pelo Sr. Imparcialidade Galvão Bueno, vibravam com a decadência da França no Copa do Mundo. Argumentavam que a França estava merecendo se foder, já que estava na Copa devido a um gol que teve origem uma “ajeitada” de mão de Thierry Henry.
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Agora, (o jogo está no segundo tempo) Luis Fabiano, evidentemente do braZil, acaba de fazer um gol que praticamente coloca a seleção mais Filho da Puta de todas na próxima fase dessa competição. Tal gol, SÓ! foi possível graças a DOIS dribles feitos com o braço. Ou, graças a Deus, segundo leitura labial em sua comemoração com os dedos em riste, na direção de uma força metafísica que certamente não olha pelas outras equipes e nações.
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Mas o mais interessante não é o já conhecido caráter de jogadores de inútilbol. Foda mesmo foi a comemoração do Galvão Bueno e seus imbecis pela falta de visualização do árbitro (cara que arbitra) e, é claro, agradecendo a malandragem braZileira.
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Não me chame de braZileiro!
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Correção, acabou o jogo. Luis Fabiano diz que esse foi o gol mais bonito de sua carreira, e "essa" foi uma "mão santa, uma mão de Deus".
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Mais uma vez: Não me chame de braZileiro!

Um comentário:

romacof disse...

Futebol não é um esporte! Que coisa! Está tudo do espírito do jôgo, da malandragem, da ginga, da mandinga, do batuque, do culto, da reza, da crença, do viu-não-viu, e de todas as radiações metafísicas.